quinta-feira, outubro 7

Nasa mapeia Universo primitivo



Após nove anos no espaço, a sonda Wilkinson Microwave Anisotropy (WMAP) concluiu o mapeamento das chamadas luzes do universo primitivo.

A missão escaneou o céu observando as microondas cósmicas de fundos - as luzes mais antigas do universo.

A WMAP foi lançada 30 de junho de 2001 para detectar o brilho remanescente de um jovem universo, como um “padrão congelado” de quando o cosmos tinha apenas 380 mil anos. Até chegar aos atuais 13 bilhões de anos, o universo se expandiu e a luz perdeu energia, se esticando em ondas cada vez mais compridas. Hoje, ela é detectável como microonda.

O resultado é um modelo específico que descreve a história e estrutura do universo, abrindo uma janela à sua estrutura primitiva. Ele mostra variações de temperatura de 13,7 bilhões de anos (mostradas como as variações de cores) que correspondem às sementes que cresceram para se tornarem galáxias.

Essas microondas cósmicas de fundo foram detectadas pela primeira vez em 1992.

Façanhas

A WMAP está localizada em um ponto a 1,5 km da Terra; a sonda entrou para o livro dos recordes Guiness pela “medida mais precisa da idade do universo” A missão estabeleceu que o cosmos possui 13,75 bilhões de anos, com uma margem de erro de apenas 1%.

Além disso, a nave é responsável por outras importantes descobertas: foi ela quem mostrou que os átomos normais constituem apenas 4,6% do universo. O restante é feito de duas entidades ainda pouco compreendidas: a matéria escura, que compõe 23% do cosmos, e a energia escura, uma entidade gravitacionalmente repulsiva que pode ser uma parte do próprio vácuo e preenche 72% do universo.

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